A Ageflor instituiu em 2017 uma Comissão de Prevenção e Controle de Incêndios Florestais e Segurança Rural, composta por representantes de seus associados para atuar com sinergia a partir da troca de informações e debate sobre futuras ações.
Em novembro do mesmo ano, a associação organizou uma comitiva para visitar o Chile e conhecer as experiências das empresas florestais daquele país para prevenção e controle de incêndios. O grupo esteve em Nacimiento, onde foi recebido pela equipe da CMPC, que mostrou os sistemas utilizados na região que por sua geografia e clima tem maior risco de incêndios.
Proteção contra incêndios florestais
A vigilância coletiva que inclui os recursos da empresa e das comunidades é a melhor fórmula para garantir mais segurança para todos. A origem dos incêndios florestais têm a mão do homem como denominador comum. Foi estabelecido segundo estudos que 99% dos incêndios são causados pelo homem, seja por negligência ou de forma intencional, por isso é importante
educar.
Exemplos de estruturas hoje disponíveis por empresas no RS:
- Ações preventivas são desenvolvidas pelas empresas junto à comunidade ao entorno das áreas florestais, com o intuito de conscientizar as pessoas sobre os cuidados com o uso do fogo e os possíveis prejuízos ambientais e econômicos causados pelas queimadas. Divulgação de canal de telefone em calendários, bonés e em materiais informativos.
- Limpeza das estradas do entorno dos hortos, chamadas de aceiros.
- Torres de observação distribuídas nos horto florestais que permitem a visualização à distância dos focos de fumaça e incêndio.
- Sistema de comunicação com estações de rádio móvel, que assegura o efetivo contato entre brigadistas e vigilantes, acelerando a informação entre as equipes, o que permite a rápida identificação dos danos e riscos que o incêndio pode oferecer.
- Equipes de Vigilância Florestal rodando em caminhonetas equipadas com kit de ferramentas que inclui um tanque de água com motobomba e rádio de comunicação, que atuam durante o ano na verificação de quaisquer ocorrências nos hortos florestais e treinadas para realizar o primeiro combate, em caso de incêndios.
- Uso de Brigadas de Incêndios Florestais treinadas para ações de combate em eventuais focos de incêndio.
- Caminhões pipa e caminhões de bombeiros (capacidade entre 8.000 e 12.000 litros de água), equipados com rádio de comunicação e disponíveis em pontos estratégicos da área de atuação, com o intuito de chegar no menor tempo possível para atendimento das ocorrências.
- Uso de brigada aérea com helicóptero que auxiliam no transporte das brigadas e no lançamento de água sobre os focos de incêndio, transportando até 450 litros de água para apagar o fogo em hortos florestais (sistema de bambi bucket, espécie de cesto que tem capacidade para transportar água e segue padrões internacionais para este tipo de intervenção aérea).
Mapa dos recursos disponíveis
A Comissão desenvolveu um mapa interativo de recursos disponíveis para combate a incêndios florestais no Rio Grande do Sul.
Acesse o mapa.
O mapa é um trabalho colaborativo e acessível a todos que participarem. Você e sua empresa podem contribuir com informações colaborar com uma maior sinergia do setor e aprimoramento dos processos de prevenção e combate a incêndios. Veja abaixo mais informações já disponíveis a partir dos dados obtidos pela Comissão.
O presidente da AGEFLOR Diogo Leuck e o membro da Comissão de Prevenção e Controle de Incêndios Florestais da associação, Lucas Pasetto, da associada F&W Forestry participaram do programa AgroBand na rádio e TV Band RS. O programa apresentado pela jornalista Lizemara Prates abordou dois temas: os efeitos do calor fora de época na produção agropecuária e a prevenção e controle a incêndios florestais.